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Um mês depois, a Folha de S. Paulo publicou que Philip Glass preparava uma cantata sobre uma história de amor na Usina de Itaipu. O CD foi lançado somente em 89, com a Atlanta Simphony Oschestra and Chorus e regência de Robert Shaw, pelo selo Classical da gravadora Sony. No encarte do disco, escrito em inglês, alemão, francês e italiano, a visita à Itaipu é documentada. No folheto, ele compara o empreendimento, em audácia e inventividade, à construção das pirâmides do Egito.
O problema é que ambientalistas brasileiros fizeram fortes críticas a ele, na época, por não se preocupar com os impactos causados pela hidrelétrica. O lago formado atrás da represa, por exemplo, destruiu vasta área de floresta nativa do local. Ironicamente, Glass intitulou o segundo movimento da sua obra de O Lago.
Ouça os movimentos Itaipu e O lago abaixo:
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