Foto: Renato Spencer/Usefoto (Canon EOS REBEL T2i)
Novo baile das Olindas
Foram muitos solos, vários instrumentos, movimentos que não paravam, e um convidado ilustre, o multi-instrumentista Carlos Malta. A vasta tradição das orquestras do Brasil passa agora a tomar corpo nesse novo formato de arranjos coletivos de metais e percussão.
A apresentação da Orquestra Contemporânea de Olinda (OCO), nesta segunda (6), na Praça do Carmo, na Cidade Alta, representou um verdadeiro show-baile que envolveu de fato muita gente. Foi do jeito que Gilú (idealizador da banda) gosta. Dez músicos em conjunto com uma platéia de milhares de outros componentes.
A galera do sopro do Grêmio Henrique Dias foi responsável por uma verdadeira reinvenção da mescla. Foi na mistura do jazz, ska, samba, da música jamaicana e do afrobeat, que os ritmos mais regionalizados se universalizaram e contagiaram uma multidão atenta ao novo. Nenhum outro grupo representa hoje algo tão contemporaneamente legítimo quanto a OCO. Nada melhor que o palco da MIMO para essa reverência à Música promovida pelos filhos dessas Olindas multifacetadas.
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