domingo, 9 de setembro de 2012

Chucho Valdés improvisa um Carnaval


Chucho no bis/ Crédito: Followgram da MIMO

Chucho Valdés nem precisava ter tocado Máscara negra para que se pudesse perceber que o clima ontem no Alto da Sé já era de folia. Uma multidão lotou a igreja e seus arredores para assistir a aguardada apresentação do consagrado pianista cubano, que teve início dez minutos antes do horário marcado.

Os standards You don't know what love is e Sheherazade alternavam erudito e jazz clássico com cumbias em Zawinul's mambo e Contradanza. Suingue não faltou e, se precisava se conter para não sair dançando pela igreja, a plateia não escapava de uns pezinhos e cabeças mexendo aqui e ali. Sabendo fazer quase um ano do último festejo de Momo, certamente Chucho não teria levado a mal.

Os dois bis com que presentou o público em um espetáculo com cerca de 1h30 de duração entregavam que o gigante cubano também queria festa. O riso e a alegria de quem desceu as ladeiras para a apresentação da Orquestra Contemporânea de Olinda mostravam que ele ofertou uma. Foi quase um sábado de Carnaval.


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