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Foto: Beto Figueiroa |
O workshop promovido pelo versátil Arrigo Barnabé foi um verdadeiro presente aos fãs. Esbanjando muita disposição e simpatia, Arrigo baseou sua exposição na obra a ser apresentada logo mais na Mimo, o
Clara Crocodilo. Não faltaram histórias e estórias que a cada desenlace, toda composição melódica e textual das faixas que compunham o
Clara Crocodilo tornava-se perfeitamente compreensível . O discurso do vanguardista foi desde os primeiros passos para o processo de construção até a fase final e a repercussão que o álbum teve no meio artístico. Ressaltou as dificuldades para iniciar o projeto, mas que ao ultrapassar esse estágio através de muita persistência e disciplina, conseguiu lançar aquela que seria sua maior obra-prima, colecionando elogios e fãs ilustres como Elis Regina e Tom Jobim.
Um destaque digno de ser mencionado foi a clara relação estreita que mantinha com Itamar Assumpção e acima de tudo, ressaltou a importância do amigo e músico para o processo de identidade criada para o movimento da vanguarda paulista.
Por fim, relatou alguns de seus últimos trabalhos dedicados às óperas teatrais, revelando, portanto a diminuição significativa de suas composições musicais, mas que apesar disso, alguns trabalhos como a missa em homenagem a Itamar Assumpção foi um dos seus feitos mais recentes.
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