sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Duas respostas

Sobre os trabalhos extras que fez para sobreviver antes da consolidação como músico:
O trabalho como taxista não foi o único, houve vários outros. E não deve ser diferente no Brasil, onde as pessoas batalham também para se firmar. Consegui me estabelecer aos 41 anos mas desde os 29 eu fazia tours com meu ensemble.

Sobre o apoio governamental às artes:
Acho injusto esse sistema, pois restringe a criatividade dos artistas. Creio que a melhor alternativa seja o apoio de artistas mais estabelecidos para artistas que entram no mercado. Na Holanda houve um projeto de apoio estatal a jovens compositores, mas o resultado não foi o desejável. Quando se busca uma aprovação externa (um financiamento estatal), isso acaba sendo um ponto de inibição desses talentos. Desculpa pela resposta incisiva, mas é assim que eu percebo esse cenário, não que outras pessoas tenham de seguir essa opinião.

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