terça-feira, 7 de setembro de 2010

Visitantes da MIMO sentem falta das tapioqueiras da Sé


Tapioqueira prepara o quitute (Vídeo realizado pelo Blog da Mimo)

Olinda sem tampioca, um sacrilégio

Uma Sé branca e esvaziada. Mesmo com a reforma dada quase por concluída, não foi possível instalar os novos espaços reservados às mestres da culinária regional da Cidade Alta. As tapioqueiras, deslocadas do seu reduto habitual, tiveram que preparar seus quitutes em plena Praça do Carmo, improvisada. Se para uns a comodidade veio em boa hora, para tantos outros a imagem panorâmica do Recife, observada no topo da Sé já não tem o mesmo brilho. Falta o acompanhamento. Talvez da tapioca doce, talvez do acarajé com tempero pernambucano.

Mas nem só de Sé vivem as belas paisagens do casaril olindense. A tapioqueira Severina Batista, mestre da mandioca há 3 anos, foi a única a se instalar em plena sacada do Mercado da Ribeira. Aproveitando os visitantes do Festival Mimo de Cinema, a simpática Severina não parou um minuto só. "O povo de fora ama a de coco, é a que mais sai; e a novidade desse ano é a de presunto, que o pessoal tá conhecendo agora", afirma. Também não podia ser diferente. Em plena MIMO, do topo da Ribeira, um preço mais que acessível (R$ 2) para uma tapioca daquelas do tipo Sé, recheada de vista panorâmica. O deleite realmente é assegurado!

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